eis pessoas ficaram feridas na confusão ocorrida durante protesto de professores em frente à Câmara Municipal de São Paulo, na tarde desta quarta-feira (14). Segundo o advogado Cleiton Leite Coutinho, que defende o Sindicato Geral dos Servidores (Sindsep), entre os feridos estão cinco funcionários públicos e um idoso que não protestava. Ninguém foi preso, segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP).
O ato foi contra a reforma da Previdência de servidores municipais. De autoria da gestão de João Doria (PSDB), o projeto de lei pretende, entre outros pontos, aumentar a alíquota básica de 11% para 14%. O texto foi discutido na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) nesta quarta.
Parte dos manifestantes pôde entrar na Casa para acompanhar a sessão aberta, mas a maioria ficou de fora. Por volta das 14h, os manifestantes que ficaram de fora tentaram entrar no prédio, mas foram impedidos pelos guardas e por PMs. Houve tumulto. Manifestantes usaram grades e pedras e os policiais e guardas, bombas, cassetetes e balas de borracha.
Professora fica ferida durante tumulto (Foto: SUAMY BEYDOUN/AGIF/ESTADÃO CONTEÚDO)
Os feridos foram levados ao Hospital do Servidor Público. Entre eles estava a professora que fraturou o nariz após tumulto dentro da Câmara (veja foto acima). Segundo o advogado do Sindsep, ela passava por avaliação médica para ver a necessidade de cirurgia.
Outro servidor atendido no hospital foi atingido por uma bala de borracha no queixo. O homem, que não quis ter o nome revelado, disse que estava do lado externo da Câmara, chamando as pessoas para se juntarem e ficarem perto do carro de som. “Policiais vieram de surpresa. Quem estava lá fora estava pacificamente“, contou.
Servidor municipal agredido em ato na Câmara levou cinco pontos no queixo (Foto: Lívia Machado/G1)
Ele afirmou que levou tempo para perceber que tinha sido alvejado por uma bala de borracha. “Primeiro veio uma bomba de gás e fiquei atordoado. Na sequência veio o tiro. Cai de lado, do baque. Estava ardendo, pensei que era da bomba, mas um rapaz me avisou que eu tinha sido ferido e o sangue começou a pingar.”
Ele contou que levou três pontos externos e dois internos. Após a entrevista, voltou a sangrar pela boca e teve de voltar ao hospital.
Questionada sobre a ação, a Polícia Militar informou, em nota, que "houve necessidade de intervenção" após início de tumulto. A Secretaria Municipal de Segurança Urbana, responsável pela Guarda Civil Metropolitana (GCM), foi acionada e não tinha respondido até a publicação desta reportagem.
Feridos durante a confusão em frente à Cãmara Municipal de São Paulo (Foto: Arquivo pessoal)
Os servidores ouvidos pelo G1 negam que tenha havido confronto. Eles disseram que começaram a bater na porta com as mãos para fazer barulho, pedindo para entrar, quando souberam que quem estava no interior da Casa tinha sido agredido.
O advogado diz que pretende fazer um boletim de ocorrência de lesão corporal. "Foi desproporcional a força utilizada, o aparato policial utilizado, acredito que pela presidência da Casa. E eles também devem responder por isso”, disse. "Os professores estão muito machucados."
Homem ficou ferido após explosão de bomba durante confusão em frente à Câmara Municipal de São Paulo (Foto: Livia Machado/G1)
Outro ferido foi o encarregado de equipe Severino Teixeira do Nascimento, de 63 anos. O idoso disse que tinha ido ao Ministério do Trabalho e, na volta, perguntou aos policiais se podia passar pela frente da Câmara para pegar um ônibus para ir para a Vila Mariana. O tumulto começou e ele foi atingido por um estilhaço de bomba.
“Eu aguentei e não caí porque tenho natureza forte. Se fosse alguém com natureza fraca, não teria aguentado, não”, afirmou.
Ele foi socorrido por professores que protestavam e levado, inicialmente, a um hospital privado, que recusou atendimento. Ao ser levado ao Hospital do Servidor, levou seis pontos.
Senhor que passava pela Câmara Municipal de São Paulo é ferido. Ele disse que não participava da manifestação (Foto: Reprodução/TV Globo)
Em nota, a presidência da Câmara Municipal de São Paulo informou que foi "garantido o debate democrático do PL 621/16. Tanto que assegurou o acesso de manifestantes ao plenário onde ocorria a reunião da CCJ e ao auditório externo até a lotação máxima dos dois espaços."
A Câmara vai apurar eventuais excessos das forças de segurança que atuam dentro do Legislativo.
Com a confusão, a sessão que discute a reforma chegou a ser interrompida. Por volta das 15h20 os trabalhos foram retomados, mas sem público e com as portas fechadas. Às 16h, os vereadores aprovaram a proposta de aumentar a alíquota básica de 11% para 14%. O PL ainda precisa passar por mais duas comissões para depois ser encaminhado à plenária e ser votado.
O prefeito João Doria (PSDB), que participa de evento no Fórum Econômico Mundial para a América Latina, condenou o que chamou de "invasão" da Câmara e disse que houve excesso da GCM e dos manifestantes.
“Houve uma invasão, é preciso estar claro. Aliás, não foi um convite [feito aos professores], foi uma invasão, o que não justifica nenhum tipo de violência - nem da parte que invade, nem da parte que é invadida. A Prefeitura, a figura do prefeito, não justifica nem ampara nenhum tipo de invasão, mas condena a invasão”, declarou o prefeito.
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